A prisão aconteceu na noite da última terça-feira (16), quase quatro meses após o crime. Na época, o pai teria dito aos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atenderam a ocorrência que encontrou a filha com o “capacete plástico” e uma meia na boca e que retirou tudo muito rápido, mas não impediu que ela morresse asfixiada.
De acordo com a Polícia Civil, porém, o pai se tornou o principal suspeito após a hipótese de suicídio ter sido descartada. Na perícia, foi constatado que foram dadas sete voltas com plástico filme na cabeça da jovem e que seria impossível ela ter feito tudo isso sozinha, já que o material estava guardado dentro de armários. Também não foram encontrados vestígios de arrombamento na casa.
Ainda segundo a polícia, nos depoimentos prestados, o homem teria dito que se levantou para orar no meio da madrugada no mesmo horário apontado pela perícia como a hora do crime. Conforme o pai, a filha estava dormindo quando passou pelo quarto da jovem.
A mãe da vítima também foi ouvida e negou qualquer envolvimento com o crime. A Polícia Civil continua nas investigações para verificar a participação de outra pessoa no crime e esclarecer o que teria motivado o fato.