“Escutei um barulho que chamou minha atenção e, quando olhei para a minha perna, vi que estava saindo uma fumaça preta. O celular estava no bolso, eu não estava usando nem carregando o aparelho. De repente, senti minha perna queimar e, no desespero, peguei o celular e acabei queimando as mãos. Joguei o telefone pela janela e, quando tirei a calça, ela estava com brasas, ou seja, estava claramente pegando fogo”, conta o roteirista.
O aparelho utilizado por Carlos Henrique tinha sido emprestado por sua mãe já que o seu apresentou defeito. Ele usava o celular há poucos dias e não percebeu nenhuma imperfeição ou falha técnica.
Outra situação preocupante é que o roteirista pode perder uma oportunidade de emprego. Freelancer, ele está com uma proposta para iniciar um trabalho este mês, mas não sabe se conseguirá fazer o serviço, uma vez que, além das queimaduras, tem sofrido com enjoos e mal-estar.
Me senti personagem de fake news. A gente ouve essas histórias e acha que é historinha de WhatsApp. Não sei como vou lidar com celular a partir de agora. Estou assustado , disse. Em nota, a empresa Samsung respondeu ao Jornal Extra sobre as providências que serão adotadas neste caso.
“Gostaríamos de assegurar aos nossos consumidores que seguimos os mais rigorosos padrões de segurança e controle de qualidade para garantir a melhor experiência com nossos produtos e serviços”, informou. Representantes da empresa de tecnologia foram à casa de Carlos Henrique.