Como procedimento metodológico foram feitas algumas pesquisas bibliográficas sobre como extrair as partes mais importantes da planta para desenvolver o cicatrizante. Para a produção da pomada foi atraído o extrato da planta a partir da maceração das folhas. Outra forma de se obter o extrato é fritando as folhas em substância gordurosa como vaselina ou gordura animal. A pomada, que possui ação anti-inflamatória e ajuda a aliviar as dores, é composta por vaselina, extrato da planta (princípio ativo) e cera de abelha, para que o produto fique mais macio.
A estudante Ediclécia Alves, 20, que faz parte da equipe de alunos envolvidos no projeto, ressaltou os benefícios da pomada. “Ela ajuda na cicatriz de feridas do animal, alivia a dor e evita que mosquitos posem no ferimento. Fizemos testes em nossos animais e o resultado foi muito bom, pois a cicatrização é rápida”, revelou a estudante, que apresentou o projeto em Salvador.
Para a professora de Química, Lilian Camelo, o projeto é muito importante para o aprendizado dos estudantes e para a sociedade. “É um projeto de intervenção no qual conseguimos devolver para a comunidade o que a gente produz na escola, trazendo benefícios para a comunidade. Além disso, todos os conceitos estudados e conhecimentos obtidos ajudaram a potencializar o aprendizado dos estudantes envolvidos”, destacou a educadora.
Fonte: Caboronga Notícias, com informações do professor Luis Carlos diretor do CETEP