À polícia, Thaís assumiu a autoria do crime e disse que agiu sozinha, na noite do dia 30 de março. Disse também que realizou saques da conta bancária do idoso, para o pagamento da energia da casa. “Ela contou que os primeiros golpes foram feitos com a vítima ainda na cama. Depois ele teria levantado e levado outras facadas. O corpo foi jogado no freezer e ela voltou para Campo Grande. A população começou a perguntar sobre a vítima e ela dizia que ele estava recebendo tratamento médico na Capital. Ela também confessou que levou da casa um televisor, um ventilador e cartões de banco para os saques”, disse um dos investigadores à FM América. Ainda conforme depoimento, a suspeita disse que retornou à casa do idoso, se arrependeu e se preparava para confessar o crime. No entanto, o caso foi descoberto e ela identificada como principal suspeita do assassinato.
“Durante as investigações descobrimos o pagamento de contas de telefone e energia e entendemos que a ação ocorreu para o corpo não exalar mal cheiro. Ela confessou que praticou o crime sozinha por volta das 22h do dia 30 de março”, finalizou o investigador. Conforme apurado pela reportagem, a jovem relatou à polícia que na infância teria sido abusada pelo idoso. Apesar do porte e altura da suspeita, a Polícia Civil não descarta a participação de comparsa. Outros golpes – Sitiantes, vendedores de queijo ou moradores de área rural. Esse seria um perfil de vítima da jovem. Ao Campo Grande News, um empresário morador de Dourados, a 233 a km de Campo Grande, disse que ele e a família perderam cerca de R$ 9 mil com a venda de uma fábrica de mini congelados à jovem, em setembro de 2016. Outras pessoas teriam sido vítimas de Thaís e os golpes de estelionato aplicados na segunda maior cidade do Estado podem chegar a R$ 55 mil. No entanto, apesar dos relatos, nenhuma das vítimas registrou o golpe na Polícia Civil.
Veja a reportagem abaixo: