O mandado de prisão preventiva por homicídio qualificado contra Juliana Pereira Sales Alves foi expedido pela Justiça de Linhares na segunda-feira (18), por suspeita de participação da mesma no crime. No dia do incêndio, a mãe disse que estava em um congresso em Minas Gerais com o filho mais novo do casal. No dia do enterro dos filhos, ela estava acompanhada de parentes e da polícia, já que tinha solicitado escolta por segurança. Em nota, o Ministério Público do Espirito Santo informou que pediu a prisão preventiva de Juliana e George Alves, por tempo indeterminado, pelos crimes de duplo homicídio, estupro de vulneráveis e fraude processual. George ainda vai responder pelo crime de torturas.
De acordo com a polícia, Juliana estava escondida na casa de um pastor que é advogado da família. No momento da prisão, ela estava com o filho de 1 ano e um mês. A criança foi encaminhada para o Conselho Tutelar e depois ficou sob os cuidados da mulher do pastor. Juliana está na delegacia de Teófilo Otoni e deve ser levada para o presídio da cidade. Ainda segundo a polícia, ela deve ser transferida para Linhares até o fim da tarde desta quarta. O G1 entrou em contato com a advogada da pastora, Milena Freire, mas ela não quis comentar o caso.
No vídeo, ela se desespera ao ser presa:
Presa ela optou pelo silêncio: