"Encosto o implante no smartphone da outra pessoa e aparecem os meus contatos e meus perfis em redes sociais", disse Dianin. "Minha casa é totalmente tecnológica e consigo abrir e fechar todas as portas com o biochip, além de dar partida no carro. Não tenho chave para quase mais nada", completou o executivo-chefe. O chip faz as atividades por meio de um padrão de comunicação sem fio que se chama Near Field Communication (NFC), onde é possível trocar dados a curtas distâncias. Grande parte dos celulares já possui a tecnologia assim como algumas maquininhas de pagamento. Mas a adaptação para casas, veículos, carros e empresas ainda deve demorar. Único que conseguiu usar o biochip para fazer pagamentos, Matheus Gomes, 19, teve que conseguir a liberação da empresa de cartão de crédito. "Atualmente essa tecnologia é bloqueada, mas eu consegui a liberação com uma empresa durante um mês. Eles me mandaram o código do meu cartão para eu colocar no biochip. Daí era basicamente só aproximar a mão nas máquinas que tinham leitor NFC e fazer o pagamento sem precisar de senha nem de inserir o cartão", disse. Após o período, a empresa cancelou o código. "Eu e um grupo de entusiastas queremos mudar a ideia de alguns bancos e instituições financeiras para liberarem esse meio de pagamento", diz. "Eu acho que isso ainda não aconteceu porque é preciso melhorar o código para evitar ataque e roubos", completou.
Fonte: Bahia Noticias