O corpo teria ficado sem a refrigeração necessária até segunda, por volta de meio-dia, quando foi retirado. "Quando chegamos lá, não havia mais possibilidade de a funerária colocar o formol ou fazer os procedimentos cabíveis para que, pelo menos, a tampa do caixão pudesse ficar aberta", lamentou em entrevista ao Bahia Notícias. Ednilson Borges acrescentou que o corpo de seu filho precisou ser velado no estacionamento do cemitério, já que o cheiro forte impedia o uso da capela. Além da situação de Alexandre, ele relatou o forte cheiro sentido no IML de Santo Amaro devido ao acondicionamento incorreto dos corpos.
Em nota, a assessoria do Departamento de Polícia Técnica (DPT) informou que as geladeiras da unidade estão funcionando normalmente e que, no início da semana, foram realizadas manutenções preventivas nas câmaras de refrigeração da unidade, "o que, ocasionalmente, pode acarretar no degelo, exalando posteriormente um odor característico". O DPT ressaltou que mantém um contrato de manutenção preventiva e corretiva, com visitas quinzenais.
Fonte: Bahia Noticias