A operação "Último Tango", deflagrada nesta quinta-feira (26) pelo Ministério Público estadual (MP-BA), prendeu o presidente da Câmara de Vereadores do município de Correntina, oeste da Bahia, Wesley Campos Aguiar, conhecido como Maradona, e mais quatro vereadores da cidade, que não tiveram nomes divulgados.
Segundo a promotoria, todos os presos estão envolvidos na formação de organização criminosa suspeita de fraudar processos licitatórios e contratos na cidade e desviar verbas públicas mediante pagamento de gratificações indevidas a servidores. O grupo também teria feito exigências ilícitas ao prefeito da cidade, inclusive a entrega de propina de R$ 50 mil para alguns vereadores em troca da aprovação de projetos de lei.
O G1 tentou falar com a Câmara de Vereadores, mas não conseguiu contato. Também não foi localizado um representante da prefeitura até a publicação desta reportagem.
Foram cumpridos, no total, quatro mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e três de condução coercitiva. Os mandados foram expedidos pela Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organizações Criminosas de Salvador. As polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal auxiliaram no cumprimento dos mandados.
A investigação do MP-BA foi feita por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), com o apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Investigação (CSI), Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais (Caocrim), Centro de Apoio Operacional de Proteção às Promotorias de Proteção da Moralidade Administrativa (Caopam).
O G1 tentou falar com a Câmara de Vereadores, mas não conseguiu contato. Também não foi localizado um representante da prefeitura até a publicação desta reportagem.
A investigação do MP-BA foi feita por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), com o apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Investigação (CSI), Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais (Caocrim), Centro de Apoio Operacional de Proteção às Promotorias de Proteção da Moralidade Administrativa (Caopam).
Fonte e fotos: G1-BA