As chamadas Mortes Violentas Intencionais (MVI) correspondem à soma das vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais, em serviço e fora de serviço. Em segundo e terceiros lugares, respectivamente, aparecem os estados do Rio de Janeiro (que em 2016 somou 6.262 mortes) e São Paulo (4.925).
Caso seja considerado o número de mortes por 100 mil habitantes, a Bahia aparece em 7º lugar no ranking nacional, com taxa de 46,5 mortes. O estado de Sergipe registrou a maior taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes: 64; seguido de Rio Grande do Norte, com 56,9; e Alagoas, com 55,9 - todos estados do Nordeste.
De 2015 para 2016, ainda conforme o levantamento, a variação da taxa de mortes violentas na Bahia aumentou 12,8%.
No ano passado, o estado contabilizou 6.328 homicídios dolosos, aqueles em que há intenção de matar - no ano anterior foram 5.588. O número de latrocínios (rubos seguidos de mortes) também subiu de 207 (em 2015) para 211 (em 2016).
A Bahia contabilizou, em 2016, 114 lesões corporais seguidas de mortes, número menor que o registrado em 2015 (124).
Também houve redução do número de mortes de policiais (dentro e fora de serviço). Em 2016, três foram mortos em serviço (um menos que no ano anterior) e outros 11 em serviço (cinco a menos que 2015).
Já com relação a mortes decorrente de intervenção policial (em serviço e fora de serviço), houve um aumento do número: de 354 (em 2015) para 457 (em 2016).
Fonte: G1, com imagem do Blog Central de Policia