Neste ponto, o MP recomendou a redução dos gastos do período junino, o que foi acatado pela municipalidade, diante do contexto de baixa arrecadação nos municípios. A festa, inicialmente, duraria dez dias e teria atrações como Leonardo, Cesar Menotti e Fabiano, Nayara Azevedo, Thaene e Thiago, Pablo, Limão com Mel entre outros. A festa, no final das contas, durou cinco dias. No mesmo sentido, Everton também se tornou alvo de investigação por possíveis irregularidades na contratação de empresa para prestação de serviços de locação, instalação, manutenção e suporte operacional para festejos na cidade.
Consta como interessado neste caso a Art Shows Produções Artísticas Ltda. O gestor municipal também é alvo de uma investigação do MP-BA sobre não fornecimento de equipamentos de proteção individual aos servidores públicos responsáveis pela limpeza urbana. Um contrato com uma empresa de prestação de serviço de hospedagem e alimentação de pacientes que fazem tratamento fora da cidade também é alvo do MP-BA. O valor do contrato é de R$ 48,3 mil.
Outro contrato, de R$ 4,6 milhões, é apurado pelo Ministério Público. O documento versa sobre a prestação de serviço de manutenção preventiva corretiva em diversos prédios públicos, praças, equipamentos e logradouros do município de Jaguarari. O último inquérito é para acompanhar a situação de emergência da cidade.
Todos os casos são analisados pelo promotor de Justiça Jair Antônio Silva de Lima. Nesta fase dos procedimentos, são solicitadas informações por parte do MP ao gestor para esclarecer as licitações e contratações do município.
Fonte: Bahia Noticias