Cidades como Rio, Porto Alegre, São Paulo, Recife, Belém, Manaus, Brasília, Belo Horizonte, Juiz de Fora (MG) e Franca (SP), também fazem parte do programa. No ano passado, o projeto teve cerca de 18 mil inscrições no Brasil. A assessora de Programas de Língua Inglesa da Embaixada dos EUA, Helmara de Moraes, disse que “temos os centros binacionais que são nossos parceiros e que vão desenvolver, sob a nossa aprovação e de Washington, esse programa de dois anos, cujo objetivo é trabalhar com alunos de escolas públicas que estejam no início do ensino médio. São bolsas para aprender inglês e a cultura americana. Também tem um trabalho de voluntariado que é desenvolvido com eles e faz parte da cultura americana”, informou Helmara.
O curso tem 360 horas de duração. A instituição parceira, que vai implementar o programa, determina quantas aulas serão dadas por semana. O programa será composto por aulas de até duas horas e meia de duração, duas vezes por semana, além de aulas intensivas em dezembro deste ano e em julho de 2018.
Comprometimento
Os alunos aprovados para participar do ‘Access’ recebem material didático gratuito e transporte. Helmara salientou que para se inscrever é preciso que o aluno tenha bom rendimento escolar e disponibilidade para cursar os dois anos do programa, além de comprovar frequência.
“Não [basta ser] um aluno que tem nota boa em inglês. Tem que ser um bom aluno em geral e que demonstre comprometimento com os estudos, porque o ‘Access’ é um programa que demanda que a pessoa seja dedicada”, disse a assessora da Embaixada. Segundo ela, o programa muda a perspectiva dos adolescentes. “Eles começam a ver como as coisas podem acontecer, considerando o esforço deles e dedicação”.
Apontado por Helmara como “a menina dos seus olhos no Brasil”, o programa ‘Access’ foi iniciado em 2008 em Recife e São Paulo. De 2008 a 2017, serão totalizadas no Brasil 2.377 bolsas concedidas, incluindo as deste ano. “É um projeto que tem tido bastante sucesso. A gente tem tido resultados muito positivos com esses meninos que vão avançando”, disse Helmara. Ela acredita que o programa é positivo para os alunos não só em termos de aprendizagem do inglês, mas para a própria vida, na medida em que abre horizontes para que estudem e aprendam uma nova cultura. “Aquele empurrãozinho e eles continuam”, observou.
Jovens Embaixadores
Os alunos que se destacarem no ‘Access’ têm oportunidade de participar do projeto Jovens Embaixadores, iniciativa da Embaixada, que envia adolescentes para os EUA, onde permanecem por três semanas, fazendo intercâmbio e estudando. “É uma sequência”, explicou Helmara. Após participar do Jovens Embaixadores, os estudantes podem continuar com outras iniciativas que vão alavancando suas carreiras.
Em Salvador, os interessados podem obter informações sobre o acesso à matrícula através da Agência Consular dos Estados Unidos, pelo telefone 3113-2090.
Fonte: Agora na Bahia