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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Família questiona e hospital apura morte de jovem após pé quebrado

A família de Gislaine Costa Perez, de 24 anos, tenta entender o que causou a morte da jovem.A estudante quebrou o pé em uma festa, no sábado (28), em Ponta Porã, a 326 quilômetros de Campo Grande, foi levada para o Hospital Regional do município, teve três paradas cardíacas e morreu na manhã de domingo (29). Ela será sepultada na tarde desta segunda-feira (30).

Em nota enviada ao G1, a assessoria de comunicação do Hospital Regional Dr. José de Simone Netto informou que "não irá se manifestar até todos os exames da paciente ficarem prontos, a fim de diagnosticar a causa do óbito. O hospital sente a perda de uma jovem de forma tão súbita e se solidariza com o sofrimento da família”.

De acordo com o boletim de ocorrência, Gislaine foi a uma festa em um barzinho da cidade acompanhada por um irmão, por volta das 23h30 (de MS), onde torceu o pé. Ela foi levada por parentes ao hospital, onde foi verificado que ela havia quebrado o pé, e ficou internada.

No domingo, por volta das 8h, um irmão foi fazer uma visita e foi informado que Gislaine estava com problemas respiratórios, teria sofrido duas paradas cardíacas, havia sido estabilizada e aguardava uma ambulância para ser transferida para Dourados. Por volta das 10h, antes da chegada da ambulância, a estudante sofreu a terceira parada cardíaca e não resistiu.

Família
O irmão de Gislaine, Márcio Perez, conta que a família ainda não acredita no que aconteceu. “Nós estamos muito traumatizados. Uma menina alegre, cheia de vida. Estamos revoltados. Sabemos que nada vai trazer a vida dela de volta, mas precisamos entender o que aconteceu. Ela não tinha nenhum problema de saúde, não sabemos se ela tinha alergia a algum medicamento, mas como que um pé quebrado pode terminar desse jeito”.

No atestado de óbito, no campo causa da morte, consta “causa indeterminada”. O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã como morte a esclarecer. O laudo da perícia, que deve apontar o que causou a morte, tem até 30 dias para ficar pronto.