De acordo com depoimento do marido da vítima à Agência Record, o menino estava insatisfeito com uma nota que foi digitada errada no portal de alunos.
Mesmo a professora tentando tranquilizá-lo — já que a nota seria alterada no portal em breve — o adolescente começou a agredi-la verbalmente, o que se repetiu durante alguns dias, até a tarde desta quarta-feira.
Ainda segundo o marido da vítima, durante uma discussão em sala de aula com a professora, o menino começou a xingá-la e a mulher chamou a diretora para tirá-lo da sala. Enquanto o jovem era levado para a secretaria, ele a ameaçou aos gritos diversas vezes. No entanto, quando chegou o horário do intervalo, o menino foi liberado pela diretora e foi esperar a mulher no pátio.
Quando teve a oportunidade, ele se aproximou e começou as agressões físicas (um soco na região da costela e uma "rasteira", que a fez cair de cabeça no chão). Em seguida, os funcionários ligaram para o resgate.
A professora está na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Brasil, em Santo André. Ela está com um hematoma na cabeça e com a costela trincada. O aluno foi encaminhado para o 69º DP para prestar esclarecimentos e foi liberado.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo se posicionou sobre o caso por meio de nota. Nela, a pasta afirma que de acordo com análise de câmeras de segurança da unidade foi comprovado que o aluno deu uma rasteira na professora — o soco, de acordo com a pasta, não foi visto. Além disso, “a Diretoria de Ensino Leste 4 lamenta o fato ocorrido e informa que a professora em questão foi prontamente atendida e levada ao hospital mais próximo, acompanhada do vice-diretor da escola”.
A nota diz, ainda, que “de acordo com o regimento interno da unidade, o Conselho Escolar irá se reunir nos próximos dias para definir as medidas que serão tomadas em relação ao aluno”.
R7