Na visão de Quitéria, se os repasses do governo federal não vierem em tempo hábil, esse número pode triplicar. “Acredito que 30% dos municípios terão dificuldades em fechar as contas e pagar o 13º dentro do prazo. Passada a eleição, muitos prefeitos têm nos ligado falando dessa situação e da dificuldade em honrar seus compromissos”.
Segundo ela, o repasse para o segundo semestre deste ano deve ser menor do que em 2015 por conta da queda da arrecadação com IPI e Imposto de Renda, que são compõem o Fundo de Participação dos Municípios.
“É uma conta que não tem fechado. Nossos recursos têm sido aplicados como contrapartida nos programas federais e o próprio governo não está pagando a parte dele de forma assídua. Está ficando difícil de honrar com os nossos compromissos”, ressaltou a presidente da UPB.
“Nossa dificuldade é ainda maior do que a do estado porque estamos em um ano de encerramento de mandato e não podemos deixar restos a pagar. Sem recurso a conta não fecha”.
G1