Eram “amantes” nas “barbas” da primeira dama Marisa Letícia. Por conveniência é claro, “ouvidos de mouco” para uma situação desconfortável, em especial num governo onde se enaltecia o “grelo duro” das feministas que cercavam Luis Inácio. Rose, como era carinhosamente chamada pelos “bajuladores” mais próximos do ex-presidente Lula , ou Doutora Rose, a temida por sua rispidez, foi “contumaz viajante clandestina” nos voos oficiais da presidência para exterior. Tem muito a contar! Se quiser salvar a sua pele e não passar uma temporada no Grande Hotel Moro em Curitiba, terá de “abrir o bico”.
O explosivo Leo Pinheiro, comandante da OAS em tempos de petrolão informou aos investigadores da Lava jato que foi obrigado a “alcançar” mensalmente, a quantia de 50 mil reais para a melhor amiga do ex-presidente, depois que o “affair” se tonou público e Dilma foi obrigada a enxotar a “amiguinha de Lula” do escritório presidencial de São Paulo. Mas o pedido de “acolhimento” de Lula não foi só para sua “melhor confidente”. Leo Pinheiro se viu obrigado empregar o “sócio do presidente” – o marido de Rosemary Noronha -.
Agora, com a eclosão da delação da OAS se saberá, de fato, qual era mesmo o valor transportado no avião presidencial para Portugal, numa nebulosa transferência de dinheiro para o Banco Espírito Santo, episódio em que Rose foi figura central, fato trazido à publico pelas autoridades lusitanas e ignorado no Brasil.