Ele e mais três prestaram depoimento de forma simultânea, às autoridades presentes na sessão, por meio de videoconferência da circunscrição, realizado pela 2ª Vara de Tóxicos da comarca da capital baiana, nesta segunda-feira (11). Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a tecnologia já é utilizada no presídio da cidade de Serrinha (a 173 km de Salvador), e em presídios federais de outros estados.
Na oportunidade, quando o delegado disse que não teve conhecimento do Estatuto da Katiara enquanto fazia as investigações da Operação Israel, o traficante sorriu. “Soube, depois, que andava circulando esse tal estatuto pelo WhatsApp”, contou Leal.
Ainda durante audiência, o traficante também sorriu com desdém quando o delegado afirmou que o grupo tinha como olheiro um vendedor de ovos que usava uma kombi para fazer o serviço. “Eles diziam: ‘as putas estão vindo’. As putas eram a polícia, chocolate era a Rondesp”.
Na audiência estavam presentes os advogados de defesa dos bandidos denunciados por associação ao tráfico.
Atualmente, Adilson está custodiado no Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande-MS, acusado de comandar a organização criminosa conhecida como Katiara, quadrilha que atua no tráfico de drogas em Salvador, recôncavo e região metropolitana e tem ligações com a facção paulista PCC.
Fonte: Plantão Itabuna