Os corpos das vítimas eram sempre encontrados em situação parecida, no mesmo local - ao lado de uma torre de energia na zona rural da cidade. O assassino ficou, por isso, conhecido como "maníaco da torre".
"As vítimas eram sempre encontradas nuas, com as pernas e braços abertos, com o abdômen para cima. Alguns corpos eram encontrados em estágio avançado de decomposição, outros não. Todas as vítimas do serial killer eram prostitutas. Na delegacia, o suspeito afirmou que todos os corpos de mulheres encontrados nesse local e nessas circunstâncias foram mortas por ele", disse ao Extra o delegado-chefe da Divisão Policial do Interior do Paraná, Osmir Ferreira Neves.
A polícia prendeu o suspeito depois do último crime. Na segunda, mais um corpo foi achado ao lado da torre, o de Maria Josiane dos Santos, 36 anos, asfixiada no domingo. Na fuga, o criminoso acabou deixando um pedaço da lataria do carro preso ao lado das roupas da mulher. Através de perícia, os investigadores chegaram ao carro.
Na casa do suspeito, ele não foi localizado, mas logo depois o advogado dele contactou a polícia. Roneys chegou a ser ouvido e apresentou um álibi que, segundo o delegado, era falso e foi descoberto como tal. Depois, ele confessou os crimes.
O investigador Márcio Donato afirmou que Roneys teria um ódio de prostitutas, segundo ele, pelo seu passado. "Ele disse que a mãe dele era prostituta e que foi assassinada quando ele tinha sete anos, mas ainda não confirmamos".
Fonte: CORREIO