“O gerente falou: ‘Sua filha tá com restrição [no CPF]’. Eu falei: ‘O quê?’ Como assim?”, diz Isabel. A situação veio à tona em janeiro deste ano, quando a criança ainda estava com 7 meses de vida, mas nada foi resolvido ainda.
Isabel foi até um cartório e descobriu que a dívida foi feita há dois anos, quando a criança ainda nem tinha nascido. Além do valor de R$ 435, o cartório forneceu o nome de um homem que seria o comprador. Ela tentou localizar o rapaz, mas não conseguiu. “Fui atrás dele. Não posso pagar, não tenho esse dinheiro”, disse ao G1.
Mesmo com uma certidão da Receita Federal, Isabel não conseguiu abrir a conta para a filha. “A dívida não é da minha filha. Aí, eles [a Receita] falaram que não podem fazer nada, que o CPF é dela, e ficam me dando certidão de ‘nada consta'”, indagou a mãe.
Ela fez um registro na Polícia Civil e a Delegacia Regional da Receita Federal no Distrito Federal vai investigar o caso.