A CTNBio aprovou por 16 votos a 1a produção da linhagem OX513A, desenvolvida pela empresa britânica Oxitec. A companhia inglesa já realiza ensaios no país desde 2011, a partir das cidades baianas de Juazeiro, no Vale São Franciscano, e em Jacobina, centro norte do estado. Os testes são aplicados pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a organização social Moscamed.
De acordo com a Agência Pública de Jornalismo, o método é baseado na inoculação de um gene mortal nos mosquitos machos que contaminam as fêmeas que, assim, geram mosquitos “programados” para morrer em pouco tempo. Outro ponto que favorece o controle do inseto, segundo a Oxitec, é que as crias do OX513.
A herdam ainda um marcador que os torna visíveis sob uma luz específica. Segundo a Moscamed, nos testes em Jacobina, houve redução de 81%a 100% do mosquito transmissor em dois bairros da cidade. Junto com a liberação comercial, a comissão definiu ainda a necessidade de monitorar a população do mosquito Aedes albopictus, outro vetor do vírus da dengue, devido ao risco de a espécie ocupar o nicho ecológico deixado pela eliminação do Aedes aegypti original.
Informações do G1