Segundo Sheherazade, a ameaça de perda de verbas publicitárias governamentais milionárias , bem como de perda da concessão pública, constitui uma chantagem à emissora em que trabalha, o SBT, com o intuito de prejudicar o seu trabalho.
No ensejo, elogiou a coragem de Sílvio Santos por lhe dar plena liberdade. Ademais, a comunicadora criticou opiniões de jornalistas que, segundo ela, estariam apoiando a censura em pleno Estado Democrático de Direito, além de criticá-la tão-somente pelo livre exercício de opinião.
Rachel reclamou, ainda, da omissão da classe jornalística e outras entidades no que toca a ameaças contra a sua pessoa, inclusive de estupro: "Nunca nenhuma entidade ligada aos direitos das mulheres veio me defender, veio defender a minha honra como mulher, como ser humano que sou".
"No dia em que eu não puder falar mais não é porque eu quis me calar, mas porque me calaram, é o dia em que a mordaça venceu mais uma vez a liberdade de expressão", concluiu, citando a célebre frase atribuída a Voltaire: "Posso não concordar com uma palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las".
Fonte: Lígia Ferreira/Folha Política