Vânia afirmou ao Balanço Geral RJ que não buscou se informar sobre os riscos do procedimento antes de realizá-lo e também não verificou se a médica possuía registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). A autora da cirurgia é identificada pelo nome de Cecília Tavares e não está inscrita no CRM; ela havia sido indicada por uma amiga da vítima. Vânia só descobriu que ela era uma falsa médica ao realizar um boletim de ocorrência em uma delegacia. Lá, ela ainda soube que outras jovens já haviam denunciado Cecília por lesão corporal.
O quadro clínico de Vânia é grave. Ela já passou por 37 cirurgias desde que foi internada em junho e já gastou mais de R$ 50 mil somente em anestesias. O acrílico em pó é liberado pela vigilância sanitária, mas somente para cirurgias reparadoras e não para procedimentos estéticos. Em alguns casos, a utilização incorreta da substância pode levar à morte.