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domingo, 29 de julho de 2012

Para melhorar serviços, governo quer compartilhamento de infraestrutura da rede 4G

 
Para evitar a repetição dos problemas que levaram a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a suspender a venda de novos chips de 3G da Oi, TIM e Claro em vários Estados, o governo vai exigir que a implantação da quarta geração (4G)  passe por estruturas compartilhadas desde o início.
 As operadoras terão de compartilhar a infraestrutura de sustentação da rede que será construída para o funcionamento da nova tecnologia de telefonia no país a partir do próximo ano. Atualmente, cada empresa tem suas próprias bases, torres, dutos e antenas, o que aumenta os custos do setor e reduz a eficiência do sistema.
As discussões sobre o compartilhamento estão sendo feitas entre o Ministério das Comunicações e as operadoras. A ideia é fazer um anúncio em conjunto da decisão até a assinatura das licenças de exploração da frequência de 2,5 gigahertz (GHz) que foram leiloadas em junho.
Segundo o presidente da Anatel, João Rezende, os contratos com Vivo, Claro, TIM e Oi para a quarta geração devem ser assinados em até 40 dias. Para ele, é importante que as redes 4G já sejam construídas no modelo do compartilhamento, reduzindo assim os entraves gerados pelas restrições municipais para a instalação de antenas.
A Anatel deve aprovar ainda este semestre o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) que determina que as maiores companhias do setor de telecomunicações – incluindo internet fixa e TV por assinatura – vendam capacidade de rede e acesso à chamada última milha (trecho final do sistema que chega aos usuários) às outras empresas por preços equilibrados.
O governo aposta que, aliadas à desoneração dos tributos federais para a construção das redes, as medidas de compartilhamento vão acelerar os investimentos do setor,  melhorando a qualidades dos serviços oferecidos.

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