Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, 2 de maio, pela
manhã, no saguão da Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da
Bahia (CAB), os trabalhadores estaduais da educação decidiram manter a
greve iniciada em 11 de abril.
Além da manutenção da greve, ficou decidido que os trabalhadores
colocarão as cruzes – com os nomes dos deputados que votaram os projetos
do governo estadual que causam mal à Educação – no gramado em frente à
Assembleia Legislativa.
Além disso, os professores decidiram ministrar aulas públicas
diariamente na própria Assembleia Legislativa. A ocupação, iniciada em
18 de abril, continua.
FEIRA PARA O FUNDO DE GREVE
Também ficou decidido que nesta quinta-feira, 3 de maio, a
APLB-Sindicato realizará uma feira, na Praça da Piedade, com venda de
verduras e outros produtos, para arrecadação de fundos de manutenção da
greve.
Isto ocorre em consequência do corte dos salários dos professores
pelo governo. O corte atingiu aposentados, pensionistas, licenciados e
trabalhadores do REDA . Um ato de crueldade e fora da lei, ressaltam os
trabalhadores.
PRÓXIMA ASSEMBLEIA
A próxima assembleia da categoria será na segunda-feira, 7 de maio, às 9 horas, na Assembleia Legislativa.
Junto a essas decisões, foi explicado que a CNTE e a APLB-Sindicato
continuam tentando marcar uma audiência com o ministro da Educação,
Aloísio Mercadante, em Brasília; e que o sindicato está na Justiça com
ações contra a ilegalidade da greve e o corte de salários. As ações
estão tramitando, informa o departamento jurídico da APLB-Sindicato.
Fonte: APLB