Ela tem problema de ceratocone e ficará dependendo de lentes de contato rígidas para o resto de sua vida, depois usará óculos. Ceratocone é uma doença progressiva que deforma a córnea, estrutura transparente que reveste a parte anterior do olho, determinando-lhe um abaulamento e afinamento em forma de cone.
Laudo médico
Essas cirurgias não são realizadas pelo SUS. No olho direito será implantada uma prótese de anel que custa R$ 5.800,00. No olho esquerdo será realizada uma cirurgia chamada Crosslinking, que custa R$ 2.800,00. A jovem Lisandra está morando em Brasília, não tem condições de pagar as referidas cirurgias, quem poder ajudar, poderá entrar em contato com ela ou depositar o que poder através da conta bancária abaixo:
Agência: 0998-9
Conta: 23.182-7
Banco do Brasil de Mairi-BA
A jovem mora na Rua Samambaia norte, QR 601, conjunto 9, em Brasília. Contato de Lisandra: (61) 8576-0599 / (61) 3082-5829.
Topografia
Fonte: Agmar Rios
Veja mais sobre a doença
Ceratocone, a doença que deforma a córnea
O ceratocone é uma doença progressiva que deforma a córnea, estrutura transparente que reveste a parte anterior do olho, determinando-lhe um abaulamento e afinamento em forma de cone.
O ceratocone é primeiramente uma doença hereditária e, em geral, se manifesta na adolescência. É muito mais freqüente em pessoas portadoras de síndromes genéticas como a síndrome de Down, de Turner, de Ehlers-Danlos, de Marfan, bem como nos portadores de osteogênese imperfeita e prolapso da válvula mitral.
Sintomas
O ceratocone não é uma doença inflamatória e o primeiro sintoma que leva um paciente a procurar o auxílio médico é a vista embaçada que, a princípio, aparenta ser um astigmatismo. Caso haja suspeita de ceratocone, o médico solicita uma topografia corneana, exame que diagnostica a doença já na fase inicial. O diagnóstico precoce, entretanto, não impede que a doença evolua. Mas, na maioria dos casos, ela permanece na fase mais simples, podendo ser resolvida simplesmente com o uso de óculos.
Pacientes com ceratocone freqüentemente relatam diplopia (visão dupla) ou poliopia (visão de vários objetos) no olho afetado e queixam-se de visão borrada e distorcida, tanto para a visão de longe quanto para a visão de perto. Alguns se referem a halos em torno das luzes e fotofobia (sensibilidade anormal à luz).
Fases da doença
O ceratocone é um tipo de astigmatismo irregular e assimétrico, que tende a evoluir ao longo de quatro fases. A primeira, chamada fase do ceratocone incipiente, é geralmente diagnosticada a partir de uma topografia de córnea. A córnea apresenta um astigmatismo com maior curvatura na porção mais periférica, não ocasionando qualquer distorção em sua região central. Por esse motivo, o problema apresentado pode ser satisfatoriamente corrigível com o uso de óculos.
Na segunda fase, os óculos já não corrigem o problema do paciente. Observa-se um astigmatismo mais elevado, um afinamento e uma saliência da córnea. Nessa fase, o ceratocone pode ser diagnosticado a partir de um simples exame de refração, de ceratometria e/ou de biomicroscopia na lâmpada de fenda. Devido à irregularidade e à assimetria do astigmatismo, a acuidade visual com o uso de óculos deixa de ser satisfatória. Por tudo isso, o paciente somente consegue manter uma boa acuidade visual se o seu astigmatismo for corrigido com lente de contato rígida.
Na terceira, a córnea já está bem proeminente, saliente, irregular e, conseqüentemente, bastante comprometida. A lente de contato começa então a provocar atritos na córnea (ceratites e/ou úlceras).
Nesse estágio, há inclusive a necessidade de, em alguns casos, adaptar-se uma lente gelatinosa por baixo, com a finalidade de proteger a córnea, e uma rígida por cima, na parte mais externa, que efetivamente corrige o grau, procedimento conhecido no meio oftalmológico como piggy-back.
Na quarta fase, a lente já não pára mais no olho ou a córnea torna-se opaca, o que torna a visão deficiente. Dessa forma, o transplante de córnea é indicado.
Prevenção
Por ser uma patologia hereditária, não há formas de se prevenir o ceratocone. É possível, contudo, a partir de um histórico de ceratocone na família, alertar e orientar a família quanto à possibilidade da existência da doença, mesmo na ausência de sintomas.
O diagnóstico precoce é muito importante para que o paciente tome alguns cuidados, por exemplo, não apertar ou coçar os olhos, estimulando assim o desenvolvimento da doença. Nos casos de pacientes portadores de ceratocone mais avançado, coçar os olhos pode ainda provocar um ceratocone agudo.
O ceratocone é uma doença progressiva que deforma a córnea, estrutura transparente que reveste a parte anterior do olho, determinando-lhe um abaulamento e afinamento em forma de cone.
O ceratocone é primeiramente uma doença hereditária e, em geral, se manifesta na adolescência. É muito mais freqüente em pessoas portadoras de síndromes genéticas como a síndrome de Down, de Turner, de Ehlers-Danlos, de Marfan, bem como nos portadores de osteogênese imperfeita e prolapso da válvula mitral.
Sintomas
O ceratocone não é uma doença inflamatória e o primeiro sintoma que leva um paciente a procurar o auxílio médico é a vista embaçada que, a princípio, aparenta ser um astigmatismo. Caso haja suspeita de ceratocone, o médico solicita uma topografia corneana, exame que diagnostica a doença já na fase inicial. O diagnóstico precoce, entretanto, não impede que a doença evolua. Mas, na maioria dos casos, ela permanece na fase mais simples, podendo ser resolvida simplesmente com o uso de óculos.
Pacientes com ceratocone freqüentemente relatam diplopia (visão dupla) ou poliopia (visão de vários objetos) no olho afetado e queixam-se de visão borrada e distorcida, tanto para a visão de longe quanto para a visão de perto. Alguns se referem a halos em torno das luzes e fotofobia (sensibilidade anormal à luz).
Fases da doença
O ceratocone é um tipo de astigmatismo irregular e assimétrico, que tende a evoluir ao longo de quatro fases. A primeira, chamada fase do ceratocone incipiente, é geralmente diagnosticada a partir de uma topografia de córnea. A córnea apresenta um astigmatismo com maior curvatura na porção mais periférica, não ocasionando qualquer distorção em sua região central. Por esse motivo, o problema apresentado pode ser satisfatoriamente corrigível com o uso de óculos.
Na segunda fase, os óculos já não corrigem o problema do paciente. Observa-se um astigmatismo mais elevado, um afinamento e uma saliência da córnea. Nessa fase, o ceratocone pode ser diagnosticado a partir de um simples exame de refração, de ceratometria e/ou de biomicroscopia na lâmpada de fenda. Devido à irregularidade e à assimetria do astigmatismo, a acuidade visual com o uso de óculos deixa de ser satisfatória. Por tudo isso, o paciente somente consegue manter uma boa acuidade visual se o seu astigmatismo for corrigido com lente de contato rígida.
Na terceira, a córnea já está bem proeminente, saliente, irregular e, conseqüentemente, bastante comprometida. A lente de contato começa então a provocar atritos na córnea (ceratites e/ou úlceras).
Nesse estágio, há inclusive a necessidade de, em alguns casos, adaptar-se uma lente gelatinosa por baixo, com a finalidade de proteger a córnea, e uma rígida por cima, na parte mais externa, que efetivamente corrige o grau, procedimento conhecido no meio oftalmológico como piggy-back.
Na quarta fase, a lente já não pára mais no olho ou a córnea torna-se opaca, o que torna a visão deficiente. Dessa forma, o transplante de córnea é indicado.
Prevenção
Por ser uma patologia hereditária, não há formas de se prevenir o ceratocone. É possível, contudo, a partir de um histórico de ceratocone na família, alertar e orientar a família quanto à possibilidade da existência da doença, mesmo na ausência de sintomas.
O diagnóstico precoce é muito importante para que o paciente tome alguns cuidados, por exemplo, não apertar ou coçar os olhos, estimulando assim o desenvolvimento da doença. Nos casos de pacientes portadores de ceratocone mais avançado, coçar os olhos pode ainda provocar um ceratocone agudo.