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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Fim do Imposto Sindical obrigatório acaba com a boquinha e quebra pernas das Centrais

Com a aprovação por 27 a 10 no âmbito da comissão especial da reforma trabalhista que propõe o fim do imposto sindical obrigatório, a extrema-esquerda no Brasil, que em parte vive do dinheiro dos sindicatos, entra em tremendo desespero após o resultado. O texto ainda terá que passar no plenário da casa.

Todos os 41,3 milhões de trabalhadores brasileiros com carteira assinada tiveram descontados na folha de pagamento, compulsoriamente, o valor de um dia de trabalho como contribuição sindical. É este dinheiro que sustenta os sindicatos no Brasil. No ano de 2016, a arrecadação foi de R$ 3,2 bilhões, rateados entre os 15.315 sindicatos, uma alta de 13% frente a 2012. Os próprios sindicalistas admitem que muitos são criados apenas para garantir os repasses das verbas do imposto sindical.

A cobrança foi criada em 1943, pela ditadura de Getúlio Vargas. Do total arrecadado, 60% são repassados aos sindicatos, 15% às federações, 5% às confederações e 20% ficam com o Ministério do Trabalho, para financiar programas como o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que custeia o seguro-desemprego e o PIS.

Em 2008, o então presidente Lula determinou que, do total repassado ao FAT, 10% deveriam ser destinados às centrais sindicais. De lá para cá, as centrais já receberam cerca de R$ 530 milhões, valor que não precisa ter nenhuma prestação de contas. CUT e Força Sindical ficam com as maiores parcelas do imposto, R$ 44,5 milhões e R$ 40 milhões, respectivamente. Apesar de se declarar formalmente contra a cobrança, a CUT não devolve o dinheiro aos trabalhadores.
Fonte: Yahoo