Paulo Escopeta, que é ex-policial, é considerado um dos maiores líderes criminosos e representante de uma organização de São Paulo, com ramificações na Bahia.
A polícia paraguaia não tinha provas suficientes para mantê-los detidos, conforme explicou o diretor do Departamento de Polícia do Interior, delegado Ricardo Brito. De posse do documento, a Polícia Federal Brasileira efetuará o cumprimento da prisão dos acusados. Na Bahia, as ações da dupla envolviam além dos assaltos a banco – entre eles o último praticado na agência do Banco do Brasil de Irecê – sequestros mediante extorsão.
Segundo o titular da 23 Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Eunápolis), delegado Moisés Damasceno, em um dos casos registrados esse ano naquele município, o grupo de Paulo Escopeta conseguiu extorquir R$ 250 mil, pagos pela família da vítima, um adolescente de 16 anos. E sob a acusação deste crime que eles permanecerão encarcerados à disposição da Justiça. A dupla, que ainda se encontra no Paraguai, será apresentada em Ponta Porã, no Paraná, e logo será transferida para a Bahia onde irá responder a todos os crimes cometidos no estado.
Fonte: Bocão News