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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Procuradoria Geral da República pede retorno de goleiro Bruno à prisão

O retorno de Bruno aos campos corre risco de ser abreviado. Nesta quarta-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da decisão que liberou o goleiro da prisão. Bruno foi solto em fevereiro deste ano por uma liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello, que entendeu que o jogador poderia aguardar em liberdade enquanto o caso não é julgado em segunda instância. Em março, ele assinou com o Boa Esporte, de Varginha/MG, e na última quarta-feira, conquistou sua primeira vitória em sua volta ao futebol profissional.

Bruno foi preso em 2010 e, três anos depois, condenado a 22 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e por sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Janot argumentou que o processo está demorando para ser analisado na segunda instância em razão de recursos apresentados pela própria defesa, que estariam postergando o julgamento.

O caso estava inicialmente com o ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo em janeiro. Por se tratar de uma medida de caráter urgente (pedido de liberdade a alguém preso sem condenação definitiva), a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, havia encaminhado o caso ao ministro Marco Aurélio Mello, que determinou a soltura de Bruno. No entanto, com a chegada de Alexandre de Moraes para a vaga de Zavascki, o novo ministro herdou a maioria dos processos, incluindo o de Bruno. O habeas corpus do goleiro está na pauta da Primeira Turma do STF da sessão da próxima terça-feira.

Bruno é absolvido em processo por corrupção de menor
Nesta quarta-feira, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) manteve a absolvição de Bruno pelo crime de corrupção de menor. A decisão do TJ-MG mantém a sentença da juíza Marixa Rodrigues que absolveu, em 2011, os réus envolvidos no em referência à participação do primo do goleiro, Jorge Luiz Rosa, na época com 17 anos, que confessou ter participado do sequestro e cárcere privado de Eliza Samúdio.