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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Doença silenciosa mata 16 mulheres todo dia e pode ser detectada por exame muito simples

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o Inca, mais de 5 mil mulheres morrem por ano por causa do câncer de colo do útero. Fazendo as contas, são 16 brasileiras vitimadas pela doença a cada dia. Apesar dos números preocupantes, a principal causa é o diagnóstico tardio, consequência do descompromisso com um exame muito simples.

Câncer do colo de útero: uma doença silenciosa
Uma recente pesquisa, realizada pelo Datafolha e encomendada pela farmacêutica Roche, entrevistou 5.508 homens e mulheres de diferentes faixas etárias e testou seus conhecimentos sobre o câncer de colo de útero.

Entre as principais descobertas, está o fato de que 77% das pacientes com câncer de colo do útero são diagnosticadas já em fases mais avançadas da doença, quando começam a surgir os primeiros sintomas, como sangramentos e dores pélvicas.


Como evitar que a doença avance
O dado chama atenção principalmente se considerarmos que um dos exames ginecológicos mais conhecidos, o Papanicolau, é considerado o principal método para investigar a presença da doença e bem simples de ser realizado. Ele é feito a partir da coleta de material do colo do útero através de exame ginecológico, que pode ser feito no próprio consultório médico, e posterior análise laboratorial. Vale lembrar que quanto mais cedo a doença for descoberta, maiores são as chances de cura.

Ainda de acordo com o levantamento, 27% das mulheres nunca fizeram ou não costumam fazer Papanicolau e 78% nunca fizeram ou não costumam fazer o teste de HPV e a colposcopia, que também ajudam a detectar a doença no início.

Quando fazer Papanicolau?
No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é que, depois de dois exames com resultados normais realizados no intervalo de um ano, o Papanicolau seja realizado a cada três anos. O exame deve ser feito por mulheres com idade entre 25 e 64 anos que já tiveram atividade sexual.

Por Bolsa de mulher

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