Os quatro foram presos em flagrante em uma operação da Polícia Civil realizada na comunidade da Vila Aliança, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Eles foram encontrados dentro de um veículo roubado. Além de furto, também foram acusados de ajudarem na venda de entorpecentes na região. Os jogadores passaram pouco mais de 24 horas sob custódia na 33º DP de Realengo, mas foram soltos logo depois. A diretoria do Campo Grande, então, decidiu aceitá-los de volta - o contrato deles havia sido rompido com a prisão.
Desde a última segunda-feira, eles treinam com o grupo que se prepara para a estreia na Copa Rio (que acontece nesta quarta-feira, contra o Madureira). Os novos documentos, no entanto, só devem ser regularizados para o jogo contra o Macaé, no dia 3 de setembro, válido pela segunda rodada da competição. "O clube aceitou porque o comportamento deles aqui é bom. Não temos temos nada a dizer sobre a vida pessoal.
Dentro do clube, são pessoas normais, pessoas que fazem falta para gente. Recebemos a notícia com muita tristeza. Inclusive, no dia seguinte à prisão, não quisemos treinar. Mas Deus sabe o que faz, é uma coisa normal da vida. O clube, no momento, absolve eles. São meninos com um caráter bom", disse Vilson Porto, treinador do Campusca, como é carinhosamente conhecido o Campo Grande por sua torcida.
Globo Esporte
